terça-feira, 15 de junho de 2010

Relicário
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Certas coisas se fixam nas paredes do tempo, tais quais jamais se desmoronarão...
Creio que se lembrar dessas coisas de tamanha importância faça bem, ou não, independente de benefícios ou malefícios, são histórias já findas, talvez incompletas, mas, findas. Quando a vida passa leva junto os ponteiros dos relógios, é a vida tem dessas coisas (e como a vida tem coisas) que nos surpreendem cada vez mais e mais até o ponto de nos pegarmos à beira de um abismo interno sem nos lembrarmos bem do motivo que nos levou ali. Vivemos à deriva, sem saber ao certo quando vamos ou voltamos, tempos em que nos perdemos de nós mesmo e isso é um grande perigo, não saber ao certo quem se é ou quem quer ser
Um reconhecimento seria o exato necessário que deveríamos procurar em nós mesmos.
Não viva anos de sua vida sem se preocupar com o que é de verdade, não se entupa de besteiras ou se force a ver vertigens sem precisão. Isso não faz bem(e realmente não faz)!
Chegue aos setenta anos e veja como foi bem aproveitada sua vida, a memória é o que de mais importante levamos em nós mesmos, cuide bem dela, faça com que ela seja valorosa e bem definida.
Seu relicário é seu passado, nele você nunca vai poder mudar nada, mas, seu presente é a arma fatal do teu futuro, a manuseie de maneira confortável e direta, faça bem como deve ser feito, vá em prol de seus valores e seja feliz ao ponto de se lembrar de sim com um riso na face e pensar: Meu livro de memórias está repleto de valores, ao pé da letra, bem vividos.
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